Gosto muito de parar uns minutos para pensar “no que falo” e “como falo”, porque as palavras têm poder e o “como” faz muita diferença!
Uma certa manhã eu falei: “Agora eu tenho que trabalhar.”. Quando proferi estas palavras, pensei: “Por que usei “tenho que” se eu faço o que gosto com muito carinho?” “Ter que” carrega uma certa carga de obrigação, e isto não era o que eu sentia e sinto sobre o meu trabalho.
Naquele momento, tudo com rapidez, eu reformulei: “Agora eu vou trabalhar!”, e me senti bem mais leve.
Há coisas que “temos que”, como tomar um antibiótico, mas nem tudo! Limpar uma casa, por exemplo, é um grande meio para nos limparmos e deixarmos ir o que nos machuca.
Outras vezes, eu parei para pensar nas frases com o verbo “precisar’, frases estas que eu usei ou ouvi. Na frase “Eu preciso de um celular novo!”, quando o nosso aparelho está bom, a ideia é mais “eu quero um celular novo”, certo?
Quantas coisas nós queremos!
Muitos vivem com muito pouco e são felizes só com o que precisam, como água, alimento, roupas adequadas à temperatura e abrigo. Gandhi viveu em um ashram com quase nada! Ser de Luz!
Eu ainda preciso ler muitos livros e ter muitos cristais, … Ainda estou muito longe desta leveza, mas aprendo todos os dias sobre a diferença entre querer e precisar. É um desafio!
Há até uma música de Balu e Mogly para nos ensinar:
“Eu uso o necessário,
Somente o necessário,
O extraordinário é demais! …”
E já que acabei de usar a palavra “necessário”, vou mencioná-la novamente em uma frase de Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882 USA) para que pensemos nela com muito carinho e possamos fazer a diferença que o momento nos pede: “Torna-te necessário(a) a alguém!”