Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes – baseado no livro homônimo de Stephen Covey

“Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito e colha um caráter; plante um caráter e colha um destino.” – Stephen R. Covey

Vamos falar sobre o conteúdo do livro “Os7 Hábitos das pessoas altamente eficazes”, e sempre gosto de começar com uma provocação: você se considera uma pessoa altamente eficaz?

‍No livro, Stephen Covey aborda como tema central a mudança de comportamento e nos ensina a fazer estas mudanças de dentro para fora. E para isto não existem atalhos. Ele enfatiza que os hábitos indicam quem você é e o seu nível de eficácia ou ineficácia.

‍Stephen Covey baseou seus fundamentos para a eficácia e para o sucesso na ética do caráter, que se compõe de atributos como: integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e a regra de ouro – fazer aos outros o que desejamos o que nos façam. É importante que as pessoas aprendam a integrar estes princípios a seu caráter básico.

‍Covey coloca que após a 2ª Guerra Mundial a visão de sucesso deslocou-se da ética do caráter para a ética da personalidade, que enfatiza o crescimento da personalidade, treinamento em práticas de comunicação e educação na área de influências estratégicas e pensamento positivo – e que tais atributos são secundários para a Ética do Caráter. O que somos é mais forte do que o que dizemos ou fazemos.

‍Para compreender os 7 hábitos, é importante também entender o conceito de paradigma, conhecendo seus próprios e aprendendo a fazer mudanças. Um paradigma é a maneira como percebemos, compreendemos e interpretamos o mundo a nossa volta; cada um percebe a realidade de acordo com suas “lentes” (princípios e valores), isto é, de forma subjetiva.

‍Para sermos eficazes, necessitamos uma mudança nos paradigmas que não nos levam à realização de objetivos. Quebras de paradigmas são mudanças quantificáveis, mesmo que lentas e deliberadas ou instantâneas.

‍Outro conceito importante, o hábito, é a interseção entre conhecimento, habilidade e desejo. O conhecimento é o que fazer e por que fazer; a habilidade é o como; e o desejo, por sua vez, motivação, querer fazer. Para que possamos transformar algo em hábito, precisamos reunir estes três elementos.

‍Por meio deles, movemos numa espiral ascendente – a mudança ser/ver; a pessoa altera o ver, que, por sua vez, muda o ser, e assim por diante.

‍São os hábitos que influenciam diretamente as ações da sua vida e estes são advindos dos seus paradigmas. Portanto, se você quer transformar sua postura diante da vida, deve tornar consciente seus próprios princípios e valores, entender e mudar os paradigmas e, consequentemente, seus hábitos.

‍Os 7 hábitos são uma abordagem integrada que passa da dependência – alguém cuida de mim –, para a independência – eu cuido de mim mesma – e, então, para a interdependência – podemos fazer algo melhor juntos. Covey batizou de continuum da maturidade.

‍O autor apresenta ainda o conceito de eficácia por meio do princípio do equilíbrio P/CP, da necessidade de equilíbrio entre P (produção) e CP (capacidade de produzir), através da fábula de Esopo:

“Um fazendeiro pobre descobre um ovo de ouro no ninho da sua galinha. Ele não conseguia acreditar na tamanha sorte que teve. E cada dia que passa, aparecia um novo ovo de ouro, tornando-o milionário. Mas ao passar do tempo, o fazendeiro ficou impaciente e decidiu matar a galinha para obter todos os ovos de uma vez, sem ter que esperar um dia após o outro. Mas, ao abrir a galinha, ele vê que não tem nenhum ovo de ouro dentro do corpo.”

Muitos acreditam que ser eficiente é tirar todos os ovos da galinha muito rapidamente. Porém, é contar com os ovos e cuidar da galinha que os produz.

‍O livro, portanto, contém todos os princípios fundamentais da eficácia humana: sete hábitos básicos e primordiais que representam a interiorização dos princípios corretos, nos quais estão baseados o sucesso e a felicidade duradoura.

‍Os três primeiros hábitos tratam da independência – a essência do crescimento do caráter. Os hábitos 4, 5 e 6 tratam da interdependência – trabalho em equipe, cooperação e comunicação. O hábito 7 é o hábito da renovação.

Vitória Particular – Independência

 

Hábito 1 – Seja Proativo

É o hábito da escolha. É a habilidade de agir antes que algo venha a acontecer; ser proativo é apoderar-se da responsabilidade de sua própria vida, é exercer a capacidade de selecionar sua resposta frente a qualquer estímulo.

‍Covey afirma que entre o estímulo e a resposta há um espaço que proporciona a liberdade de escolher qual resposta é mais adequada para aquele estímulo. As pessoas proativas escolhem suas respostas baseando-se em princípios, valores e nos resultados desejados.

‍Pessoas reativas, ao contrário, deixam circunstâncias, condições ou o ambiente mostrarem a ela como responder; elas vivem à mercê dos acontecimentos externos. Não é, portanto, o que nos acontece, mas sim nossa resposta que diferencia esses dois comportamentos.

‍Aqui há uma ênfase sobre pensarmos de dentro para fora, assumindo a responsabilidade por nossas atitudes e por quem somos.


O autor afirma que, quando somos proativos potencializamos nosso “círculo de influência”, expandimos nosso conhecimento e experiência, e construímos confiabilidade.

‍Quando concentramos em questões que não podemos controlar, temos menos tempo e energia para aplicar em questões sobre as quais não podemos influenciar, isto é, entramos no círculo de preocupação. Assim, devemos focar nossa proatividade no “Círculo de Influência”, pois é nele que podemos fazer algo que modifique substancialmente nossas vidas.

Hábito 2 – Comece com um objetivo em mente‍

É o hábito da visão. Sempre visualize o objetivo final. A criação mental precede a criação física.

‍Covey sugere iniciarmos cada dia com um entendimento claro de nossos objetivos e sonhos. Segundo ele, todas as coisas são criadas duas vezes: uma vez quando refletimos sobre ela e a outra quando a colocamos em prática.

‍Muitas pessoas fazem curso superior ou entram em determinado emprego sem saber onde querem chegar e, dessa forma, veem o tempo passar. Pare por um instante e coloque num papel ou na computador / celular qual o seu objetivo. Crie sua declaração de missão pessoal.

Hábito 3 – Primeiro o mais importante

É o hábito do gerenciamento pessoal e requer que estejamos praticando os hábitos 1 e 2. Ele nos leva ao controle de nosso tempo. Para que possamos ser realmente efetivos, devemos organizar nosso tempo ao redor de nossas prioridades.

‍Neste mundo líquido, em que tudo passa rapidamente, esquecemos de fazer o que é realmente importante. Nesse sentido, o autor faz a seguinte classificação: urgente e importante, urgente e não importante, importante e não urgente, não importante e não urgente.

Matriz de Administração do Tempo

Urgente significa que requer nossa atenção imediata, e importante são atividades que nos levam aos resultados que contribuem para nossa missão, objetivos e valores. Pessoas proativas e eficazes investem a maior parte do seu tempo no quadrante importante/não urgente.

‍O autor também nos ensina a fazer a conta bancária emocional (CBE), que é uma metáfora para a quantidade de confiança que existe em um relacionamento: os depósitos constroem e recuperam a confiança em um relacionamento; já as retiradas destroem-na e a retiram:

 

 

Vitória Pública – Interdependência

 

Hábito 4 – Pense no ganha-ganha

É o hábito do benefício mútuo e está baseado no princípio pelo qual a vitória de uma pessoa não é necessariamente a derrota da outra. Todos podem se beneficiar.

‍O princípio ganha-ganha abrange cinco dimensões interdependentes da vida: caráter, relacionamentos, acordos, sistemas e processos. O caráter envolve características de integridade; maturidade, que é o equilíbrio entre a coragem de expressar seus sentimentos e a consideração pelos outros; e mentalidade de abundância, que diz haver o bastante para todos.

‍Segundo Covey, o contraponto da mentalidade de abundância é a mentalidade de escassez: pessoas que encaram a vida como uma fonte limitada e encontram muitas dificuldades em obter reconhecimento têm dificuldade em sentir prazer genuíno com o sucesso dos outros.

‍Para obter as melhores soluções ganha/ganha em qualquer tipo de relacionamento, ele sugere as seguintes etapas:

1. Qual o resultado desejado? Esclarecer expectativas é fundamental, além de entender o ponto de vista do outro e identificar as preocupações envolvidas;

2. Diretrizes – quais são as regras?

3. Recursos – com quais recursos eu posso contar (pessoas, financeiros, tecnológicos, dentre outros);

4. Acompanhamento – como será medido o desempenho?

5. Consequências – recompensas ou quais serão as implicações se não chegarmos aos resultados.

Hábito 5 – Procure primeiro compreender, depois ser compreendido

É o hábito da compreensão mútua, da comunicação efetiva – escutar com empatia para entender melhor o ponto de vista do outro. Vale rememorar que nossa visão sobre o mundo é uma realidade subjetiva. Assim, temos que entender a perspectiva do outro, para termos empatia e compreender melhor as pessoas.

‍Nas interações, muitas vezes, é necessário fazer perguntas para entender como os outros pensam; e mesmo que as ideias sejam muito diferentes, é importante respeitar a forma do outro, pois ele tem suas razões para pensar daquela forma. Não precisamos concordar com o outro, precisamos apenas compreender.

‍Pratique a escuta empática!

Hábito 6 – Crie sinergia

É o hábito da cooperação mútua. Sinergia significa que o todo é maior do que as partes, ou seja, juntos podemos ir mais longe.

‍O hábito implica na cooperação criativa e no trabalho em equipe; em pessoas com mentalidade ganha/ganha, com escuta empática e que aproveitam as diferenças para gerar soluções que antes não existiam.

‍Segundo Covey, para praticar a cooperação criativa e chegar à sinergia, é preciso: verificar sua disposição em encontrar a melhor solução; refletir sobre o ponto de vista do outro antes de expressar o seu; e, por fim, desenvolver ideias, chegando a uma terceira alternativa, que pode ser diferente da sua e daquela expressa pelo outro.

Hábito 7 – Afine o instrumento

É o hábito da renovação. Devemos fazer a manutenção de nossos instrumentos para que eles possam continuar funcionando adequadamente.

‍Covey propõe renovar as quatro dimensões: física, social/emocional, mental e espiritual, de forma equilibrada e sensata.

Dimensão física: dormir de acordo com a necessidade do corpo, comer alimentos adequados, praticar exercícios regularmente, descansar e relaxar;‍

Dimensão social/emocional: está vinculada aos relacionamentos. Para isto, mantenha sua conta bancária emocional (CBE) em dia, valorize as diferenças, crie sinergia, pratique a empatia, perdoe a si mesmo, construa bons relacionamentos familiares e sociais, e livre-se de sentimentos negativos e competitivos com relação a outras pessoas;

Dimensão mental: desenvolvimento permanente intelectual. Para isto, leia muito, dê continuidade a seus estudos, treine sua mente para distanciar-se e analisar seus próprios paradigmas;

Dimensão espiritual: é o seu comprometimento com o seu sistema de valores. Para tanto, crie ou reveja sua missão pessoal, leia algo que o inspire, assuma o compromisso de ser fiel a suas prioridades, ouça uma música que o faça sentir-se melhor, dedique-se a servir a comunidade.

‍O livro traz ensinamentos importantes para nos apoiarem mudanças de dentro para fora, refletir sobre nossas crenças e paradigmas e praticar as mudanças de acordo com os nossos objetivos de vida.

‍Verifique os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes e veja o quão importante são para que você possa ponderar suas crenças e modificá-las de acordo com os objetivos de sua vida.

‍Temos um potencial infinito, por que nos limitarmos?

“Se você deseja pequenas mudanças, trabalhe seus comportamentos; se você deseja mudanças realmente significativas, trabalhe seus paradigmas.” – Stephen R. Covey

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Abundância, segundo Diamandis & Kotler

O que é abundância para você? E o que seria um mundo abundante?

Segundo o dicionário, a palavra provém do latim abundantia e se refere a uma grande quantidade de algo, podendo ser usada como sinônimo de prosperidade, riqueza ou bem-estar.

No livro “Abundância: o futuro é melhor do que você imagina”, Peter H. Diamandis & Steven Kotler dão a ela o significado de “proporcionara todos uma vida de possibilidades”, ou seja, a satisfação das necessidades básicas, permitindo assim a criação de um mundo em que os dias podem ser dedicados a sonhos e realizações, em vez da luta pela sobrevivência. A abundância é otimista, sempre nos remete a possibilidades, prosperidade, acreditarem um fluxo de desenvolvimento, inovação e, principalmente, compartilhamento.

Os autores afirmam que estamos vivendo um período de abundância, e que a tecnologia está nos ajudando a dar saltos substanciais na qualidade de vida. Segundo eles, a escassez é contextual, pois a tecnologia é um mecanismo liberador de recursos que pode transformar o outrora escasso no agora abundante. O problema, portanto, não é escassez, mas acessibilidade.

Podemos até duvidar disso porque, de forma geral, tendemos a ler e entender o contexto pela ótica pessimista. Embora grandes obstáculos existam, o progresso continua – em meio a épocas boas e ruins.

Recriação

Diamandis e Kotler tomaram por base as pesquisas de Daniel Kahneman, cientista comportamental, vencedor do Nobel de Economia, em 2002. Seus estudos mostraram que o homem é programado para agir instintivamente, a despeito de sua capacidade técnica, demonstrando um comportamento aparentemente irracional na gestão do risco. A evolução moldou o cérebro humano para ter uma consciência aguda dos perigos potenciais. Evoluímos de um mundo local e linear, para um global e exponencial.

Sob essa perspectiva, portanto, é possível recriar o mundo nos próximos 25 anos. Mas,para tanto, teremos de superar barreiras psicológicas, como pessimismo, ceticismo e outras muletas do pensamento contemporâneo que nos impedem de acreditar na abundância.

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Teremos de entender como o cérebro molda crenças e como essas crenças, por sua vez, moldam a realidade.

O desejo de melhorar o mundo baseia-se em parte na empatia, altruísmo e compaixão e estes comportamentos pró-sociais estão sendo gravados no córtex pré-frontal, de evolução recente (ainda que mais lenta). Assim, e por meio da vastidão tecnológica, superaremos a escassez que domina o mundo desde os primórdios e adentraremos um período de transformação radical.

Saiba que a abundância para todos está ao nosso alcance.

 

 

Nesse contexto, então, devemos perceber a abundância como uma vida de possibilidades, em que todos terão condições mínimas de sobrevivência básica, com acesso à água, comida e moradia; desta forma, poderemos investir em realizações pessoais.

Aqui, Diamandis e Kotler remetem a Maslow, com sua teoria das necessidades, para criara própria pirâmide e ilustrar esta tese. Maslow foi um dos primeiros pesquisadores a analisar não só os problemas psicológicos, como também os sucessos do ser humano. Ao observar o desempenho superior de alguns, enquanto outros fracassavam, criou a pirâmide com a hierarquia de necessidades. Nela, as mais básicas estão na primeira camada (por exemplo: água, comida, sono); em seguida, e em estratos sucessivos, as necessidades de segurança, social, de autoestima e, por último, a de auto realização, que envolve crescimento e realização, alcançando pleno potencial.

Para criar abundância global, Diamandis desenvolveu uma pirâmide com três níveis. Em sua base, necessidades como água, alimento e abrigo suficientes. No nível intermediário, a energia abundante (meios para realizar o trabalho), oportunidades educacionais amplas (permitir que os trabalhadores se especializem), acesso à comunicação e informações globais (promover a especialização e o intercâmbio de especialidades). Por fim, no último nível, liberdade (política anda de mão dada com o desenvolvimento sustentável) e saúde (diagnóstico e distribuição de medicamentos).

 

O que já está sendo feito

 

 

Água: Há diversas iniciativas ao redor do mundo focadas neste problema. Por exemplo: a IBM está trabalhando em vários projetos, inclusive analisando os mananciais da Amazônia. Por meio da irrigação auxiliada por computadores, chamada agricultura de precisão, será possível otimizar e expandir a produção agrícola. Ademais, a nanotecnologia tem colaborado para encontrar o melhor meio de se obterá dessalinização da água. E a fundação Bill & Melinda Gates tem investido bilhões para encontrar soluções para o saneamento básico, como alternativas para a água corrente utilizada em sanitários e meios para tornar dejetos humanos inofensivos e transformá-los em energia.

Alimentação: A ONU calcula que 925 milhões de pessoas não têm comida suficiente – seja por problemas na produção e/ou na distribuição. Para resolver o problema da distribuição, a humanidade tem recorrido à engenharia genética, biologias intética, policulturas perenes e também a mudanças de conceitos, como plantações verticais e hidropônicas, que consomem bem menos terra e água, além de serem imunes ao clima e produzirem o ano todo.

Ferramentas de Cooperação: “Do-It-Yourself”, processo que teve início nos anos 60 nos Estados Unidos, pautado pelo lema de que “se as pessoas tiverem a ferramenta certa, serão capazes de mudar o mundo”. Esta ideia abrange desde reformar sua própria casa até o empreendedorismo social.

Tecnofilantropia: Tecnologia aliada à filantropia, compondo uma força significativa pró-abundância. São os idealistas munidos de tecnologia, que se preocupam com o mundo de uma forma totalmente nova. Acreditam que o mesmo pensamento de alta alavancagem e as mesmas práticas eficientes dos negócios podem também promover o sucesso filantrópico.

Energia: Para Diamandis & Kotler, esta é possivelmente a mais importante base da abundância. Com ela, resolve-se a questão da água e a maioria dos problemas de saúde básicos, além de facilitar a educação que, por sua vez, reduz a pobreza. São interdependências profundas, como podemos ver.

Educação: Caminhamos para o topo da pirâmide. Segundo os autores, o sistema educacional atual foi forjado na revolução industrial – a padronização era a regra; estudantes da mesma faixa etária recebiam os mesmos materiais e eram avaliados de acordo com as mesmas medidas de sucesso; escolas se organizavam como fábricas (herança que se reproduz ainda hoje, em escolas que enfatizam a conformidade, matando a criatividade e esmagando os talentos). É necessário inventar soluções para esta área, que abarquem tecnologia: o aumento da conectividade sem fio, já existente para 50% do mundo e aumentando; computadores acessíveis; métodos por meio de jogos educacionais, que têm se demonstrado mais eficazes e envolventes. E a Inteligência Artificial, fazendo com que “o aprendizado se dê em tempo real, embutido na tessitura da vida diária e disponível a pedido, conforme necessário. As crianças continuarão se reunindo entre elas e com professores humanos para colaborarem em equipes e aprenderem habilidades sociais, mas fundamentalmente com a tecnologia, o paradigma da educação mudará substancialmente”.

Saúde: A medicina previsora, personalizada, preventiva e participativa está em período de transformação explosiva. Embora os países ricos já estejam focando suas preocupações na melhoria da qualidade de vida durante o processo de envelhecimento, nas regiões mais pobres as necessidades ainda são bastante básicas: faltam mosquiteiros, medicamentos, vacinas e, em muitos casos em que os remédios já existem, falta infraestrutura. Uma série de programas educacionais habilitados por celular pode ajudar substancialmente a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Liberdade: Liberdade econômica e política, direitos humanos, transparência, livre fluxo de informações, liberdade de expressão e capacitação do indivíduo – todos estes são caminhos de abundância.

“A liberdade é uma ideia e acesso a ideias; é um estado de ser, um estado de consciência e um modo de vida.”

 

Motivadores e caminhos para a inovação

Diamandis & Kotler apontam quatro grandes motivadores para a inovação:

 

 

Curiosidade que é poderosa, e alimenta várias disciplinas, entre elas a ciência; o Medo permitindo que se corra riscos extraordinários; o Desejo de criar riqueza demonstrado pelo apoio a várias ideias, sabendo que 90% falharão e uma será um sucesso estrondoso; e por fim, o Desejo de dar sentido, promovendo a percepção de que nossa vida importa, impulsionando a necessidade de fazer a diferença no mundo.

O livro, em sua maior parte, explora como a combinação de colaboração e tecnologia exponencial pode conspirar para melhorar o mundo, com produtos, bens e serviços – no curto prazo, aumentam os padrões de qualidade devida; no longo prazo, abrem caminho para possibilidades de expansão ilimitadas. Sua leitura pode trazer diferentes perspectivas e reflexões, mas a provocação acerca dos nossos paradigmas, principalmente sobre o da escassez, está constantemente presente.

E você, tem atuado e até projetado o futuro com base nas limitações atuais ou tem estruturado seu pensamento para um mundo com cada vez mais possibilidades?

Aproveite para ler outros artigos que colaboram com ferramentas e métodos para expansão da consciência e da criatividade, como: O Futuro, de trás para frente https://www.arquiteturarh.com.br/post/o-futuro-de-tras-para-frente.

 

Saiba mais em:

DIAMANDIS,Peter. (2012). TED Talk: “Abundância é nosso futuro”. Disponível em: https://bityli.com/9iSiF

DIAMANDIS, Peter H. & KOTLER, Steven. (2019). Abundância: o future é melhor do que você imagina. Rio de Janeiro: Alta Books.

 

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Jornada do Herói

Vamos falar sobre a “Jornada do Herói”, porque este tema também diz muito sobre nós mesmos, os heróis do cotidiano. Vivemos uma grande jornada que é a vida. Ao longo dela, passamos por diversos enfrentamentos que nos levam a refletir sobre as escolhas que fazemos e valores que carregamos. E devemos honrar esta história, porque, além de ser nossa, é única.

Como surgiu a jornada

Desde a Antiguidade, o homem usa histórias para descrever fenômenos que não consegue compreender ou explicar. As narrativas mitológicas provocam nosso imaginário porque falam da estrutura da vida e se compõem de elementos essencialmente humanos, nos levando, pela analogia, a entender os recursos que formam a nossa história.

Este sistema de autoconhecimento foi estruturado por Joseph Campbell na década de 1940. Antropólogo e pesquisador, ele foi um estudioso de narrativas. E ao analisar falas mitológicas e contos populares do mundo todo, observou uma estrutura básica em todos eles, um padrão. Todas estas histórias envolvendo criaturas fantásticas, deuses, ou ainda as histórias de Jesus, Maomé, Buda, contam a jornada de um herói, que ele denominou “monomito”. Em 1949, Campbell escreveu então o livro “O herói de mil faces”, em que propõe a aventura do herói.

O entendimento sobre o “monomito” é relevante, visto que esta figura está presente em todos nós e provoca emoções que nos remetem às nossas próprias vivências. Para Campbell o propósito deste saber é justamente colaborar na compreensão entre os seres humanos.

Há diversos outros elementos que podemos aprender com a Jornada do Herói, como, por exemplo: a não desistir; encontrar nossas raízes; agradecer; mergulhar no mundo interno [autoconhecimento]; explorar nossas potencialidades e vulnerabilidades; dentre outros.

A jornada do Herói é um percurso para chegarmos no lugar do herói. São as várias experiências que vivemos, por meio das quais acumulamos repertório e lapidamos nossa alma com aprendizados. Ela nos estimula para um perfil e protagonismo de “encontrador”, isto é, realizarmos mergulhos internos para buscar dentro de nós mesmos respostas – em contraponto ao “buscador”, aquele que procura externamente, para dar conta de suas questões internas.

Campbell propõe a aventura em 12 etapas, que são categorizadas em três momentos diferentes, sendo eles: a partida, a iniciação e o retorno. Apresentaremos um overview de cada um e, junto a elas, destacadas em verde, perguntas para que você possa refletir em que momento você está.

 

 

Ato I “A PARTIDA”, fase que mostra o herói aspirando a sua jornada e composta pelas etapas:

1. Mundo comum: o herói é apresentado em seu dia-a-dia, momento antes do convite ou do desafio que se apresentará. É o cotidiano normal, antes da grande aventura.

Qual é o seu mundo comum?

2. O chamado ao evento que mudará a vida do herói. Aqui, um convite ou desafio surge e acaba influenciando o protagonista a sair de sua zona de conforto, impulsionando-o para a ação. Essa provocação pode ser uma situação curiosa, de grande sofrimento; um problema aparentemente insolúvel; uma dor ou um chamado nobre; um propósito; uma aventura; ou outro estímulo para sair da conjuntura atual.

Quais chamados, você tem recebido da vida?

3. Recusa ao chamado: o herói tende a recusar ou demorar a aceitar o convite, podendo até ficar anos nessa situação. Quase sempre está relacionada aos diversos medos que sente, insegurança ou sentimento de incapacidade. Temos liberdade de escolhas, mas por indecisão, crenças limitantes ou sabotadores internos, recusamos propostas que gostaríamos de aceitar. E isto tem um preço.

Quais foram os chamados que você recusou? Quais você aceitou?

4. Encontro com o mentor, sábio ou professor, por meio de um treinamento, contato com alguém mais experiente, uma força interior ou ainda uma ajuda divina que dão ao herói segurança, motivando-o a aceitar o chamado. Esta relação gera o conhecimento e a sabedoria para encarar a aventura e atingir a meta. Também pode ser uma situação que o force a tomar esta decisão ou surgir uma situação inesperada que faz sentido, no momento em que mais precisava. “O mentor ensina mais ao homem sobre si mesmo do que ele jamais soube.”

Quem são suas referências?

 

 

Ato II “A INICIAÇÃO”. Nesta fase há diversas aventuras experimentadas pelo herói.

5. Cruzamento do limiar ou da fronteira entre o conhecido e o desconhecido. A passagem para as próximas etapas da história só ocorre mediante o rompimento com a vida comum, embarcando nosso protagonista definitivamente na aventura. Deste passo em diante não há mais volta, deverá avançar o final. Ele agora passa efetivamente a ser o herói de sua história e esta é uma narrativa desafiadora.

Como foi sua decisão de sair da zona de conforto? Quais emoções foram ativadas?

6. Testes, aliados e inimigos. Etapa em que acontece o enfrentamento de problemas e incógnitas. O herói confrontará algumas verdades, revelações sobre si mesmo e isto repercutirá na fragilização de sua confiança. Depois, será despido de todas as suas vaidades, certezas, cascas construídas pelo seu ego; em sua mente, agora consciente, tudo que sabia da vida até aqui, suas habilidades, seus conhecimentos não serão mais úteis porque está em território desconhecido. Por isso, terá de desenvolver novas habilidades, redescobrir suas capacidades para assim reconquistar sua confiança. Seu inimigo pode ser ele mesmo ou outro alguém; de qualquer forma, será desafiador. Neste momento gera-se o entendimento da importância e a valorização destes testes, levando-o ao ato de gratidão pelos desafios enfrentados.

Por quais testes você passou? Quais foram suas provações?

7. Aproximação da caverna profunda, local para encarar o cerne do problema, ou seja, todas as verdades: medos, raivas ou culpas. A hora de se deparar e enfrentar a grande força oculta; a provocação é para promover o entendimento de que o inimigo oculto é poderoso porque conhece o íntimo do herói, e por isso pode usar isto como arma contra ele. A verdade assusta, dói, mas também liberta. Com isso, nosso herói segue e vence os desafios.

Quais são seus medos, raivas, seus complexos? Como os superou?

8. Provação ou crise. Aqui se estabelece a maior dificuldade do herói. Esta é a parte mais sofrida do caminho, como um morrer e renascer ou o desaprender para reaprender, transformando-o como pessoa. Com isso, torna-se confiante e capaz de superar todos aqueles problemas que agora parecem pequenos diante de toda a sua jornada.

Qual foi sua maior crise? Como passou por ela?

9. Recompensa. Sim, momento de ser agraciado com algo pela superação de todas as etapas anteriores. O herói conhece os dois mundos. Descobriu suas forças, venceu suas batalhas, integrou sua luz com o lado sombra.

Quais foram suas recompensas depois de suas batalhas?

 

 

Ato III “O RETORNO”, fase em que acontece a volta para casa com toda a experiência, conhecimento e os poderes adquiridos durante a aventura.

10. Estrada de volta: aqui o herói costuma voltar para o mundo comum; apesar de haver mais bagagem. Este retorno é triunfante, uma vez que superou seu cotidiano anterior e está mais fortalecido.

Quais aprendizados você leva na bagagem?

11. Ressureição: encontro com o antigo “eu”, percebendo a mudança que lhe aconteceu. O herói ressurge depois de tudo o que aconteceu na sua jornada, demonstrando o quanto conseguimos amadurecer quando encaramos os nossos medos.

Como foi seu retorno ao cotidiano?

12. Regresso com a conquista: além de voltar, nosso herói chega maior e melhor. Com isso, compartilhará os ensinamentos aprendidos com todos a sua volta, finalizando o ciclo desta jornada.

O que você tem a ensinar? Qual o legado da sua jornada?

 

 

Nós também chegamos ao final da nossa jornada, e estamos alegres por você, leitor, ter aceitado nosso chamado. Agora, já sabe quais são as etapas que vêm por aí.

Desejamos, então, que sua caminhada envolva sempre um cuidado especial para o autoconhecimento: enfrente dragões, conheça novos lugares e se transforme muitas vezes para novas versões. Afinal, como disse Campbell: “a caverna que você tem medo de entrar guarda o tesouro que procura”.

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Feedback

FEEDBACK é uma ferramenta poderosa que potencializa o desenvolvimento humano. Ocorre pela troca de informações e percepções, bem como pelo estabelecimento de novos acordos visando o ajuste ou reforço de desempenho e performance de uma pessoa. Desta forma, utilizamos esta ferramenta para:

· Orientação de mudança frente a uma ação ou a um comportamento específico; e

· Reconhecimento positivo de ação ou de um comportamento específico para reforço e manutenção.

Há, comumente, 4 tipos diferentes de feedback, sendo apenas os dois primeiros práticas assertivas para gestão dos relacionamentos:

· Positivo – valorização para repetição do comportamento;

· Corretivo – orientação para mudança do comportamento;

· Ofensivo – desrespeito que gera desprezo; e

· Insignificante – sem resposta: vago e genérico que acaba não repercutindo efeitos.

Uma técnica que auxilia a condução das nossas conversas é o PCP. Um fator importante na sua aplicação é o estabelecimento prévio de um ambiente emocionalmente seguro. Também é de extrema relevância para o sucesso, o entendimento mútuo de que a ação proposta é genuína, isto é, que há confiança no outro e no seu potencial de desenvolvimento – veja o detalhamento no quadro abaixo:

 

 

Lembre-se de trabalhar a escuta, de também estar aberto e solicitar feedbacks e de utilizar a técnica de perguntas do coach, onde há o estímulo para que o interlocutor chegue à conclusão pela sua reflexão e não por uma afirmação.

Desejamos que sua comunicação seja o motor propulsor dos seus relacionamentos. Muito sucesso em suas conversas!

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Shared Coaching: onde você também aprende com a experiência do outro!

O Coaching, como o conhecemos hoje, nasceu na década de oitenta nos EUA e, atualmente, se consolida como um dos formatos de desenvolvimento pessoal e profissional mais utilizados por aqueles que buscam aprimorar competências específicas, como: feedback, delegação, gestão do tempo, dentre outras. Desde seu surgimento, tem diversificado os formatos, passando de um processo individual (Coaching de Vida, Coaching Executivo, Coaching de Carreira) para modelos em grupo (Coaching de Equipe e Shared Coaching).


O desenvolvimento desses processos em grupo, de acordo com nossas pesquisas informais, pois não há clareza histórica, deve-se ao fato dos coachees perceberem que as poderosas ferramentas utilizadas poderiam ter sua aplicação multiplicada, seu custo otimizado e seus resultados potencializados em processos envolvendo mais de uma pessoa.


A diversidade é um fator natural e importante do agrupamento de pessoas e isto leva a um resultado diferenciado do processo de desenvolvimento. Os resultados são observados no seu dia a dia, ao longo da jornada, e aprofundados nos encontros do Shared Coaching, onde há diversidade em todas as perspectivas.


 

O Coaching de Equipe, como já declara o próprio nome, é realizado com a reunião de algumas pessoas, sendo estas profissionais da mesma área ou apenas da mesma empresa. Busca, através dos encontros, a solução de um problema em comum, geralmente alinhado com os objetivos da instituição promotora. Indicado para a integração dos participantes, fortalece o sentimento de time e também as tratativas para o enfrentamento dos problemas definidos.

Já o Shared Coaching (coaching compartilhado) é constituído por pessoas diversas, que normalmente não se conhecem e nem têm metas em comum. Os objetivos são traçados individualmente e refletem questões particulares, tais como: “quero me preparar para uma transição de carreira”, “quero assumir uma diretoria na organização” ou “quero melhorar minha relação com minha equipe”. O diferencial deste modelo é se desenvolver por meio do compartilhamento de experiências com os participantes. Isto porque cada coachee pode refletir olhando tanto para sua própria trajetória, quanto para os relatos de seu grupo.

Ademais, é interessante citar o quanto a escuta empática pode promover alternativas aos dilemas pessoais, uma vez que a experiência gera conexões que aprofundam o processo de transformação.

Segundo L. Michael Hall, autor do livro “Coaching de Grupo e de Equipe: Meta-coaching”, o coaching de grupo provoca “um grupo de pessoas a pensar, raciocinar, aprender para conquistar mais do que os indivíduos separadamente. O Coaching de grupo aproxima as pessoas e estas, como um organismo, poderão liberar seus potenciais coletivos de aprendizagem, pensamentos, criatividade e inovação.” E se você pudesse melhorar a partir da experiência do outro, sem sofrer o que o outro sofreu? Venha conhecer – esta oportunidade está ao seu alcance!

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Como acompanhar a dinâmica do mercado colocando seus colaboradores em 1º lugar?

Não existe caminho novo, existe um novo jeito de caminhar. (autor desconhecido)

Recentemente apoiamos a Honda, fabricante multinacional japonesa de automóveis, no processo de comunicação com os 2.000 colaboradores cujas áreas serão transferidas da fábrica de Sumaré para Itirapina. A decisão da empresa de levar toda a produção de automóveis para o novo site, com instalações mais modernas, foi uma estratégia de fortalecimento da sustentabilidade dos negócios de automóveis.

A questão era: como fazer uma mudança desta magnitude?

A filosofia corporativa de respeito ao indivíduo, num ambiente emocionalmente seguro para o processo de mudança, foi o fio condutor. Em sua primeira fase, foram analisados os fatores críticos de sucesso, envolvendo a reação de todos os stakeholders ao anúncio: colaboradores, familiares, fornecedores, terceiros, comunidade, governo e sindicatos. Após o comunicado oficial, entramos para apoiar no monitoramento do clima organizacional como uma forma de alinhamento da estratégia à realidade dos colaboradores.

UM TRABALHO DE PARCERIA

“Cerca de 2.000 pessoas diretamente envolvidas e mais de 4.500 vidas impactadas.”

Nosso trabalho foi acolher a percepção geral dos colaboradores em relação a este contexto de mudanças, estimular a reflexão individual e seu posicionamento frente a este cenário.

A partir do entendimento dos aspectos inter e intrapessoal da gestão da mudança, compilamos os dados e fizemos as análises do entendimento de clima organizacional frente à fase atual. Partimos de uma interação cotidiana com os colaboradores diretamente envolvidos na mudança.

Para atender a essa estratégia, foi criada a “sala de acolhimento”, um local onde a regra mais importante era o respeito aos princípios individuais e da privacidade. Ali, os colaboradores eram convidados a compartilhar com nossa equipe suas sensações e percepções sobre o momento de mudança, evento quase sempre traumático.

Mais de 1.500 questionários, mais de 260 entrevistas e entregas diárias de relatórios nos revelaram um universo de sentimentos e percepções. Eles iam desde questões de segurança (vou perder meu emprego?) a questões de impacto familiar (como fica o emprego de meu cônjuge? E a escola de meus filhos?) associado a ansiedade de saber “quando vou?”. Com o passar dos dias outros anseios aparecem: como é a moradia por lá? Como será a interface com as áreas que ficam?

Empatia foi nosso maior elemento de conexão. Afinal, mais do que compreender a perspectiva das pessoas, é preciso querer cuidar de tudo o que emerge.

O QUE ESSA EXPERIÊNCIA TEM PARA NOS ENSINAR?


1) Treino é treino, jogo é jogo: o melhor planejamento pode não ser bem-sucedido se a mudança for olhada apenas como um processo, sem um acompanhamento constante;

2) Comunicação contínua: é fundamental e deve ser adaptada às necessidades de informação de cada momento;

3) Ouça com intenção de entender antes de responder: não se pode pressupor qual tipo de informação responderá aos anseios das pessoas;

4) Cuide de todos, sem exceção: líderes também são impactados e devem ser cuidados e preparados para gerenciar questionamentos e sentimentos dos quais, muitas vezes, compartilham.

5) Flexibilidade acima de tudo: para não ser atropelado pelos acontecimentos. O plano deve e pode sofrer adaptações;

6) Confiabilidade: é algo que se constrói com transparência e respeito. Isso não acontece da noite para o dia e é reflexo de ações anteriores;

7) Nada pode ser “para inglês ver”: filosofia e valores têm que ser uma prática e não estar apenas no papel.

Vivenciar esse processo com a Honda confirmou o que defendemos: respeitar genuinamente o indivíduo é um princípio que gera valor e resultados para as pessoas e para a empresa.

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